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Roupas da tecnologia

  • Foto do escritor: Sabrina Estrelinha
    Sabrina Estrelinha
  • 30 de out. de 2017
  • 5 min de leitura
Roupa de Impressão 3D

Provavelmente, você já ouviu falar da impressão 3D que está sendo muito utilizada por várias empresas nos últimos anos pela sua versatilidade e enorme potencial para mudar toda a forma de fabricação dos mais diversos produtos, simplificando os processos. Essa tecnologia ainda esbarra em alguns obstáculos para ser implementada em grande escala mas em breve isso será coisa do passado. Muita coisa mudou nos últimos 12 meses, à medida que a impressão 3D começou de forma prática a ser utilizada por algumas marcas estabelecidas e respeitáveis.

A empresa de calçados Nike está usando essa tecnologia para ajudá-los a obter o desempenho perfeito para seu calçado super esportivo Nike Vapor HyperAgility Cleat criado para jogadores de futebol americano. O estilista Massimo Nicosia da grife Pringle of Scotland se utilizou da impressão 3D em sua coleção Outono/Inverno 2014 em colaboração com o arquiteto e cientista de materiais Richard Beckett, para criar uma série de telas impressas em 3D usando sinterização seletiva a laser (SLS).

Para produzir tecidos que pudessem se mover como os tradicionais, Beckett escolheu uma impressora 3D específica que poderia criar as minúsculas peças de nylon necessárias para manter o material flexível integrado a roupa. Veja aqui e aqui os detalhes feitos de impressão 3D utilizados nas roupas.

As peças foram então impressas e fixadas á mão na malha por meio de ganchos pequenos no lado de baixo ou costuradas na parte superior da lã. Roupas com impressão 3D já apareceram nas coleções de alta costura da designer Iris van Herpen e um espetacular vestido feito sob medida para Dita Von Teese, mas a marca Pringle of Scotland afirma que esta é a primeira vez que a tecnologia tem sido usada para roupas comerciais, mostrando ao mundo como a fabricação de roupas tradicionais e processos hiper-modernos de fabricação podem se combinar em um produto final notavelmente comercial.

Este é sem dúvida uma indicação para onde o futuro da impressão 3D estão nos levando, saindo da esfera atual dos trabalhos de designers hiper-conceituais para roupas usáveis.

Mas se você acha que é o limite para impressão em 3D, você está muito enganado. Embora ainda na sua infância, a startup de tecnologia vestível Electroloom está aperfeiçoando uma forma de impressão de roupas que produz fibras tão bem que elas podem ser comparáveis as de algodão, permitindo-lhes criar itens com uma aparência quase idêntica à do vestuário convencional.

Em teoria, isso não só permite que os clientes possam especificar as dimensões exatas dos produtos encomendados, fazendo personalizações pessoais e alterações como bem entenderem, mas também reduzir a nossa dependência do algodão comum que utiliza muito pesticida que é prejudicial ao meio ambiente.

A Electroloom vai levar ainda alguns anos para aperfeiçoar de forma comercial a sua impressora de roupas mas o primeiro passo já foi dado. Imagine um catálogo com dezenas de diferentes modelos de roupas com uma gama de cores e estampas sem precedentes, todas podendo ser personalizadas online e escolhidas com o clique de um botão. Esse é o futuro da impressão 3D na indústria da moda e esse dia está muito mais perto do que você imagina.

Roupas interativas por NFC

Para aqueles que não estão familiarizados com a sigla NFC (Comunicação por Campo de Proximidade ou Near Field Communication) que já está mudando a face do varejo, é uma tecnologia que permite a troca de informações sem fio e de forma segura entre dispositivos compatíveis que estejam próximos um do outro. Ou seja, logo que os dispositivos estejam suficientemente próximos, a comunicação é estabelecida automaticamente, sem a necessidade de configurações adicionais. Essa é a tecnologia da Internet das Coisas.

Estes dispositivos podem ser telefones celulares, tablets, crachás, cartões de bilhetes eletrônicos e qualquer outro dispositivo que tenha um chip NFC que permite o pagamento sem fio e seu uso em lojas e exibição de publicidade, permitindo às empresas oferecer promoções direcionadas e oportunidades de marketing para qualquer um que coloque seu smartphone sobre um do pequenos tags.

No futuro, a indústria da publicidade pretende estender isso para notificações não solicitadas, identificando compradores em determinadas ruas ou mesmo dentro de corredores específicos de uma loja espalhando estrategicamente alguns NFC ao redor dos lugares. Lembra do filme Minority Report com o Tom Cruise?

Se o que aparece no filme soa preocupante e invasivo para você, você não está sozinho, e as preocupações têm sido levantadas sobre o impacto da tecnologia sobre a privacidade pessoal. Mas há ainda uma outra maneira do NFC ser útil na vida cotidiana. Imagine andar em uma loja, encontrar algo que você gostou e passar o seu smartphone sobre a tag e logo em seguida será mostrado um lookbook de idéias de como estilizar esse item.

O chip também poderia fornecer mais informações sobre os materiais utilizados na construção da peça, suas instruções de cuidados de longa duração ou os detalhes de qualquer promoção na loja que possa lhe interessar e para melhorar você poderá pagar pelos produtos pelo celular, via transferência bancária e passar no caixa para pegá-los. Tudo isso é possível com a ajuda de NFC.

Mas isso é apenas uma faceta do seu potencial. E se os sapatos que você comprou vierem com uma tag que lhe oferece acesso a todos os modelos mais recentes e suas cores, apenas agitando o celular sobre a tag? Ou uma loja que deixa você saber quando outros artigos feitos um designer que você gosta forem colocados à venda? O potencial de engajamento da marca é enorme.

A melhor parte? A tecnologia NFC é barata e facilmente disponível. Em 2014 estima-se que pouco mais de 400 milhões de smartphones estarão habilitados para NFC globalmente, e esse número está previsto para dobrar até 2016. Espera-se que a indústria de tecnologia possa aplacar a preocupação do público sobre a privacidade de informações pessoais, para que a comunicação entre marca/cliente não seja invasiva.

Modelos e desfiles virtuais

Com os avanços da tecnologia de realidade virtual, computação gráfica e inteligência artificial, em breve será possível fazer desfiles de moda com modelos completamente virtuais idênticas as modelos de verdade.

Tecidos que mudam de cor

De todas as inovações tecnológicas que estão surgindo para revolucionar a moda, essa é a minha preferida. Enquanto o mundo da moda continua com sua obsessão com a “cor mais quente da estação”, um pequeno grupo de pioneiros estão aperfeiçoando os meios para reescrever o espectro completo dos tecidos.

Os avanços modernos em tecnologia fotocromática estão apresentando algumas possibilidades intrigantes pela maneira como nos vestimos e como nossas próprias roupas reagiriam ao nosso ambiente. Cientistas da Universidade de Michigan desenvolveram uma membrana de cristais minúsculos que reagem de forma diferente quando expostos a vários comprimentos de onda da luz.

Tecidos de auto-cura e repelentes a água

Você pode pensar que é um material do filme “Exterminador do Futuro”, mas tecidos de auto-cura são uma realidade agora, e eles estão prestes a começar a se multiplicar. Enquanto rasgos e furos em qualquer peça de roupa são um aborrecimento, quando se trata de roupas à prova d’água o problema é bem maior. Por esta razão, os pesquisadores da Universidade Deakin, na Austrália têm trabalhado em uma tela super repelente a água feita com nanopolímeros com propriedades de auto-reparação após sofrer danos e ainda manter os líquidos fora.


 
 
 

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